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Psiquiatra Ana Emília Segato

Cliente: Dra. Denise Freitas Psiquiatra 
Agência: Periférica Marketing 
Direção de criação: Periférica Marketing 
Direção de arte: Periférica Marketing 
Redação: Bel Motta 

Legenda: 

Quem alguma vez já assistiu algum episódio de “Casos de família”? Esse programa de televisão apresenta os conflitos interpessoais entre pessoas com ou sem laços consanguíneos. E casos de pais que não aceitam os relacionamentos de seus filhos é mais comum do que se imagina. ⠀

O programa arranca risos e já resultou em muitos memes na internet, mas aborda temas polêmicos e necessários para tratarmos um problema recorrente: famílias que afetam o relacionamento do casal. ⚠⚠⠀

Se tem uma coisa que pode desestabilizar o amor é encontrar esse obstáculo. Quando escolhemos alguém para a vida, de um forma ou de outra a família vem de brinde. ⠀


Os relacionamentos por si só já são complexos e exigem paciência, jogo de cintura e compreensão frente a algumas situações. Mas o problema é quando os atritos se tornam recorrentes. ⠀

Muita gente sofre ou já sofreu com conflitos com os sogros e outros familiares. E isso ocorre porque os pais costumam não enxergar seus filhos como pessoas independentes, capazes de escolher seus próprios caminhos e alguém para amar e compartilhar suas vidas. Ao contrário, eles pensam que seus filhos devem ser e fazer exatamente o que esperam. Ou seja, uma projeção deles mesmos.⠀

E isso é uma ilusão, porque por mais que os pais tentem moldá-los de acordo com a sua visão de mundo, eles passam por experiências completamente diferentes e constroem uma personalidade própria. 

Pais costumam se sentir decepcionados quando se deparam com uma pessoa que eles julgam não ser a “correta” para seus filhos ou filhas. Pois sentem o projeto de “família perfeita” sendo prejudicada.⠀

E o que se pode fazer para encarar esse problema?⠀

Diálogo! Sim, somente falando abertamente como se sente em relação às situações podem ajudar a evitar que a falta de aceitação não afete o romance.

Filtrar o que é necessário e o que não é! Muitas vezes as críticas são preconceituosas e baseadas numa projeção que não existe.

Chegar a um acordo com o seu parceiro (a) sobre até onde vai os seus limites. Respeito acima de tudo! 

Nem sempre as famílias são um problema, pois nos momentos de crises, elas podem ser o melhor apoio. 

Para conseguirem juntos evitar conflitos maiores, precisam estabelecer limites, saber agir e falar diante de confrontos, assim o amor e respeito entre o casal se tornará mais forte e os conflitos serão resolvidos.

E aí, você já vivenciou uma situação tipo “casos de família”?
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E então, com o passar dos anos, percebemos as limitações que o tempo impôs sobre as vidas dos nossos pais...⠀

Um fato inevitável acontece: nossos pais precisarão de nós.⠀

Na chegada desse tempo, é comum que os filhos assumam a função de ser “pais” de seus pais. Seja por causa de problemas de saúde física e/ou mentais ou pelas limitações impostas pelo passar dos anos. 

Essa necessidade muda nossas vidas. De repente vemos quem sempre funcionou como um “porto seguro” precisando de segurança; e os papéis se invertem... pode ser doloroso pois o fim se anuncia. O fim de sonhos, o fim de planos, o fim da convivência, o fim dos papos, o fim até das briguinhas, o fim. E como lidar com a finitude?? 

A experiência pode ser difícil para os filhos que passam a dedicar sua vida ou parte dela aos pais. Se por um lado é necessário, e um filho sente-se como sendo de fato o seu papel pois ele sempre pode contar com seus pais para tudo; por outro lado existem as outras exigências da vida que se mantêm. Assim, o filho acaba sendo por vezes criticado por sua família pela sua ausência, no seu trabalho e compromissos por sentir-se cansado e por aí vai...⠀

Sabe-se também que muitas vezes é um dos filhos que assume os cuidados enquanto os outros não podem. O ideal seria uma divisão entre as responsabilidades para que ninguém sinta-se sobrecarregado, mas sabemos que isso raramente acontece. Além disso tudo, assistir os pais envelhecerem remete ao filho várias angústias do ciclo da vida. Não é fácil!⠀

Por mais que os filhos cuidem e zelem para que nada falte a quem ama, a inversão desses papéis pode causar sofrimentos e deixar marcas.⠀

Isso acontece porque muitas vezes eles precisam sacrificar muitas coisas, como seus relacionamentos pessoais e até mesmo o emprego, para estarem ao lado de seus pais. O que não é nada saudável. 

Existem casos que os filhos abrem mão de suas vidas para poder dar a atenção a seus pais, outros que os cuidados com a saúde, em caso de pais acamados, medicamentos e dedicação em tempo integral, consultas médicas periodicamente e tratamentos.

Mas, não carregue o mundo nas costas!

Se estiver passando por esse momento e não se sente preparado para tal papel, procure soluções mais viáveis, como contratar alguém, um profissional capacitado que possa dar a atenção que eles merecem sem sacrificar a sua rotina, o seu trabalho e os seus relacionamentos.

Também, não se sinta culpado por não conseguir encarar sozinho esse desafio, você é humano e tem suas fragilidades e também necessidades. Assim como eles, você também precisa de atenção. 

Procure ajuda e cuide-se! Para cuidar de alguém, antes você precisa estar bem!
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Legenda: 

De certa forma, pegando o “fio da meada” do meu último vídeo, vamos falar sobre os “haters”.⠀

Vemos pelas ruas todo mundo usando um item indispensável, a máscara. ⠀

Nesse caso, a internet também está repleta de usuários mal intencionados que vestem uma ‘máscara digital’ e saem disparando comentários maldosos, humilhantes e difamadores. ⠀

Já ouviu falar nos haters? Esse termo vem do inglês e significa “os que odeiam” ou “odiadores”.⠀

Assim são classificadas algumas pessoas que praticam cyberbullying. Sujeitos que usam as redes sociais para destilar o preconceito e a intolerância. 

Por qual o motivo eles fazem isso? 

Muitas vezes são homens ou mulheres solitários, que muitas vezes nutrem um sentimento de inveja e por não estarem felizes ou satisfeitos com o êxito, conquista ou felicidade de outra pessoa, preferem criticá-la. Ou, simplesmente agem assim porque necessitam chamar atenção, inferiorizando o outro.⠀

Mas, por que as pessoas se comportam assim? ⠀

A tela do computador ou celular oferece uma falsa sensação de impunidade e por essa razão, os haters se sentem na liberdade de atacar os outros. Um comportamento agressivo que só faz mal e traz traumas psicológicos e emocionais. ⠀

As vítimas são as que mais sofrem, pois, muitas vezes, desenvolvem transtornos psicológicos por causa de comentários ou brincadeiras de mau gosto, as famosas trolagens, vindo de haters que se aproveitam da fragilidade do outro.⠀

Atacar os outros porque está protegido por uma tela, além de ser uma covardia é falta de caráter. Denuncie! 

A internet não é terra sem lei e você pode e deve excluir, bloquear, e até mesmo processar a pessoa e fazê-la responder pelos seus atos e falas.
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Legenda: 

As mulheres quando chegam numa determinada idade (um pouco antes dos 35 anos mais ou menos) e que ainda não tiveram filhos, passam por um período bem difícil... com cobranças consigo mesmas e também da sociedade e muitas vezes da própria família quanto a ter filhos. 

É comum aquele tipo de comentário: “ vai ficar pra titia??”, “já está passando da hora de ter filhos”, “vai esperar ficar velha para engravidar?”. Quem já passou por isso sabe bem como é. ⠀

Muitas vezes a mulher não encontrou o parceiro ideal para ser o pai do seu filho, ou está num momento profissional importante, ou simplesmente não quer ter filhos, mas são cobradas igual. O relógio biológico começa a contagem regressiva e a mulher pode passar a ficar muito ansiosa com isso. É importante não se sentir pressionada, nem permitir que essa contagem regressiva perturbe o seu sono e roube a sua paz, afetando outras áreas da sua vida. 

Não existe uma hora certa para engravidar, apenas recomenda-se por questões de saúde, que a gravidez aconteça até os 35 anos pois a partir dessa idade passa a ser maior a incidência de síndromes genéticas e dificuldades para engravidar ou complicações durante a gestação.

Identifique até onde o desejo por ser mãe é seu ou do seu parceiro, familiares e amigos, não ceda à pressão psicológica e emocional, reconheça as emoções e pensamentos que fazem mal e filtre-os. ⠀

Os gatilhos de ansiedade, depressão e angústias, podem provocar um grande sofrimento e um estado emocional de tristeza, frustração e até mesmo falta de energia e esperança. Aprenda a reconhecê-los e buscar ajuda se perceber que o desejo pela chegada da cegonha está minando sua felicidade e bem-estar.⠀

Reflita, ser mãe muda a sua vida. Não atropele o tempo. Se começares a ficar muito angustiada com isso, procure ajuda. Procure também seu ginecologista pois hoje em dia é possível guardar seus óvulos para uma gravidez futura e sem atropelos. Não esqueça que um filho tem muitas necessidades e não deve ser feito simplesmente para contentar outras pessoas. Ter um filho exige dar amor, ter responsabilidades, cuidados... por uma grande tempo durante a sua vida.
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